Não é novidade que as influenciadoras digitais tomaram conta das redes sociais, principalmente quando se fala no Instagram. No entanto, uma novidade tem chamado a atenção de muitas pessoas: a primeira influenciadora virtual do Brasil.
Tudo começou com o Cairê Moreira, um jovem que, aos 24 anos anos de idade, fundou sua primeira empresa de tecnologia: a Genyz. Pós-graduado no MBI Indústria Avançada — Confecção 4.0, o jovem encontrou uma forma de fazer escaneamento digital para mapear objetos 3D a partir do uso da funcionalidade do Face ID implementada no modelo X do iPhone. Dessa maneira, ele era capaz de escanear o corpo das pessoas e fazer o mapeamento de cada uma de suas característica.
“A fabricante tinha a intenção de fazer uma versão do Microsoft Kinect, porém mobile, para a plataforma iOS. Essa funcionalidade é comumente usada na indústria de impressão 3D, arquitetura, game e realidade aumentada. O que eu fiz foi utilizá-la no segmento da moda para resolver problemas de modelagem de roupas”, contou Cairê em entrevista a Lidia Zuin.
Ao longo do desenvolvimento desse projeto, Cairê sentiu a necessidade de expor suas criações em uma rede social. No entanto, encontrar uma personagem que fosse de acordo com seu conteúdo narrativo estava muito difícil. Foi nesse momento que ele conheceu as influenciadoras Miquela e Shudu e soube que seria o responsável pela criação da primeira influenciadora virtual brasileira: a Mia, uma modelo que é metade humana e metade alienígena.
Além de publicar fotos com os novos modelos desenvolvidos por Cairê, a Mia também guarda muitos projetos para o futuro da marca. Mais do que uma influenciadora virtual no Instagram, Cairê planeja torná-la uma de suas companheiras de trabalho na Genyz. Para isso, ele pretende incorporar outras tecnologias a sua essência como, por exemplo, uma inteligência artificial para chatbot.
Seria essa uma nova tendência para as marcas do futuro?