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Pele artificial ‘sobre-humana’ pode ajudar vítimas de queimaduras

Protótipo também visa trazer maior toque sensorial para pessoas que sofreram amputações

Imagem dos testes divulgada pelos pesquisadores.

Foi desenvolvido, por engenheiros, químicos e biólogos da Universidade de Connecticut e da Universidade de Toronto, um novo tipo de sensor elaborado para permitir que a pele artificial, criada em 2015, detecte pressão, vibrações e até mesmo campos magnéticos.

Essa tecnologia, chamada de E-Skin, seria capaz de ajudar vítimas de queimaduras graves e amputados a voltarem a sentir por meio da pele protética.

Para a criação do sensor para a pele artificial, Islam Mosa, um colega de pós-doutorado da Universidade de Connecticut, e sua equipe enrolaram um tubo de silicone com um fio de cobre e encheram o tubo com um fluido de nanopartículas de óxido de ferro. Dessa forma, conforme as nanopartículas se moviam ao redor do tubo, elas automaticamente criaram uma corrente elétrica, a qual é captada pelo fio de cobre. E quando o tubo sofre pressão, a corrente muda.

A E-Skin, além de sua capacidade de detectar mudanças ambientais semelhantes à pele humana, também pode sentir vibrações de campo magnético e ondas sonoras, coisas que vão além até mesmo das capacidades humanas.

Considerando esses resultados, os pesquisadores acreditam que essa invenção irá encontrar aplicações em eletrônica de prevenção de perigos, robótica de resgate e monitoramento remoto de saúde para as próximas gerações.

Tentando avançar no projeto, os pesquisadores vão tentar mudar o formato do protótipo, que é tubular, para uma forma achatada e fazer com que ele possa funcionar mais efetivamente como uma camada de pele. Além disso, eles precisam garantir que a E-Skin seja totalmente biocompatível.

O atual protótipo custa menos do que $5 por sensor, de acordo com Mosa. Porém, espera-se que o preço de mercado seja maior após a evolução das pesquisas e o posterior desenvolvimento do projeto, com testes e aprovação da Food and Drug Administration dos EUA. Os pesquisadores lançaram uma empresa para comercializar a invenção e pretendem trazê-la ao mercado nos próximos anos.

Saiba mais sobre esse projeto acessando o artigo detalhado no Jornal de Materiais Avançados.

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